O pedalinho que afundou na noite de sábado (10) na Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul do Rio de Janeiro, continuava desaparecido até as 10h30 desta segunda-feira (12). Duas pessoas que estavam na atração turística foram levadas para o hospital, assim como um homem que tentou salvá-las. Todos passam bem. O serviço continua interditado por tempo indeterminado.
A Polícia Civil irá intimar a partir desta segunda-feira os funcionários da empresa responsável pelos pedalinhos. A tendência é que eles prestem depoimentos ao longo da semana. O Corpo de Bombeiros fará vistorias no local nos próximos dias.
O acidente aconteceu quando um casal de jovens passeava com a embarcação foi surpreendido pela entrada de grande quantidade de água. Assustados, os dois se atiraram na água. O pedalinho afundou em seguida.
Um rapaz de 24 anos, que presenciou o acidente, quase se afogou ao tentar salvar o casal. Funcionários da companhia que administra o serviço retiraram os três da água.
Eles foram levados para o Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, também na zona sul. A adolescente de 16 anos, identificada como Letícia, chegou à unidade em estado de choque, mas foi liberada minutos depois. Rodrigo Guilherme da Silva, o rapaz de 19 anos que estava com ela no pedalinho, foi examinado e também liberado.
Já Wellington do Nascimento, de 24 anos, que teve um princípio de afogamento, ainda está internado, mas, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, passa bem.
O caso foi registrado na Delegacia da Gávea (15ª DP). Segundo a polícia, o dono da empresa Vilas Boas, responsável pelos pedalinhos, e os três jovens prestaram depoimento.
A polícia informou ainda que, segundo o dono da empresa, os pedalinhos são vistoriados constantemente e estão em perfeito estado.
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